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Leishmaniose Canina

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Já ouviu falar em Leishmaniose Canina? 

A Leishmaniose canina é uma doença causada por um parasita, chamado de "Leishmania" que é transportado por flebótomos das espécies Phlebotomus perniciosus e Phebotomus ariasi e transmitido aos cães através da picada deste inseto. O hospedeiro principal é o cão, embora possa também infetar gatos, roedores, raposas e Humanos.


Onde existe esta doença?

A Leishmaniose canina tem maior prevalência no sul da Europa, norte de África, médio Oriente, China e América do sul.

 

Onde estão os flebótomos e como transmitem a doença?

Os flebótomos podem-se encontrar em zonas com animais, casas, caixotes do lixo, mato, presas de água, lixo, entre outros.

A principal via de transmissão é pela picada, no momento em que este inseto se vai alimentar, no entanto a transmissão pode-se dar também por via sanguínea através de transfusões sanguíneas, ou até mesmo por contacto direto com animais infetados.

 

Quais os sinais clínicos mais frequentes?

Após o contato do cão com a via de infeção, o período de incubação varia entre 1 mês a 2 ou mais anos, sendo que os sinais clínicos mais frequentes são o aumento dos gânglios linfáticos, crescimento exagerado das unhas, perda de pelo, úlceras e descamação da pele, emagrecimento, atrofia muscular, sangramento nasal, anemia, alterações dos rins, fígado e articulações, entre outros.

No entanto, a Leishmaniose canina apresenta diferentes sinais clínicos e diversos graus de gravidade, podendo estar associada a outras doenças concomitantes.

 

Como posso saber se o meu cão está infetado?

O diagnóstico apenas é possível realizar com certeza com recurso ao seu médico veterinário, sendo confirmado por análises laboratoriais. No caso do seu cão ser positivo à presença deste parasita, devem ainda ser realizadas análises laboratoriais ao sangue e urina para avaliar a gravidade da doença.  

 

O meu cão está positivo, e agora? 

Ao identificar um animal positivo à doença, este deve ser cuidadosamente acompanhado pelo médico Veterinário. Apesar de já se encontrar infetado, é importante manter ou até mesmo reforçar a proteção contra as picadas de flebótomos, recorrendo à utilização de coleiras anti-parasitárias, repelentes ou pipetas.

A leishmaniose canina é uma doença de carácter crónico e o tratamento nem sempre é eficaz, havendo a necessidade de controlos regulares.

 

O que posso fazer para prevenir que o meu cão seja infetado por este parasita?

Além de garantir que o seu cão é acompanhado regularmente por um Médico Veterinário, deverá garantir a aplicação de anti-parasitários externos, como é o caso das coleiras, pipetas e repelentes para que evite a picada deste inseto potencialmente infetado. Deve ainda consultar o seu Médico Veterinário para recorrer à toma da vacina que é mais um meio de proteção contra o parasita.

 

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